Pregue, e se for preciso, use palavras. (Agostinho)

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Eleições 2008


sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Depois de mais ataques, grupos hindus são questionados






ÍNDIA (30º) - Em meio às tensões persistentes em várias partes do país após a violência em Orissa, dois católicos foram encontrados mortos em 22 de setembro no distrito de Dehra Dun, Estado de Uttarakhand (anteriormente conhecido como Uttaranchal), ao norte da Índia.



Um pregador católico de 56 anos, Sadhu Astey, e sua discípula, identificada apenas como Mercy (Misericórdia), de 32 anos, foram encontrados estrangulados no centro de oração que dirigiam.



A polícia disse que os moradores ficaram desconfiados ao notarem que não havia tido movimentos no centro de oração nos dois dias anteriores. Então informaram os policiais. O centro havia sido saqueado.




“Estamos investigando estes assassinatos para saber se foram cometidos por gângsteres com intenção de saquear, ou se há algo a mais”, disse o Inspetor de Polícia Harish Verma à imprensa. O Dr. Sajan K. George, do Conselho Global de Cristãos Indianos, disse que suspeitava que extremistas hindus estivessem por trás da matança.




O jornal The Tribune disse que este foi o quarto ataque contra cristãos no distrito de Dehra Dun nos últimos meses.




“Ativistas de Sangh Parivar (família de grupos nacionalistas hindus liderados por Rashtriya Swayamsevak Sangh – o RSS) atacaram missionários cristãos em 15 de agosto, quando distribuíam folhetos”, relatou o diário. “Eles foram levados para a delegacia de polícia e espancados. Curiosamente, em vez de tomar alguma atitude contra os agressores, a polícia deteve os líderes cristãos por nove horas”.




Os cristãos também foram agredidos nessa área nos dias 4 e 22 de junho, acrescentou o diário.




O Estado de Uttarakhand é governado pelo partido nacionalista hindu Bharatiya Janata (BJP).




Proibição de extremismo – ou de conversão Seguindo-se à onda de ataques anticristãos em várias partes da Índia, a Comissão Nacional pelas Minorias está estudando um boicote à organização militante hindu Bajrang Dal.




O The Hindustan Times disse que a Comissão estava trabalhando por uma decisão unânime que buscasse medidas duras contra a Bajrang Dal, pois seu envolvimento em “ataques freqüentes contra as minorias e seus locais de adoração por todo o país foi mais do que comprovado”.




H.D. Deve Gowda, ex-primeiro ministro da Índia e chefe do partido Janata Dal, de Karnataka, também exigiu um boicote ao Bajrang Dal durante um protesto passivo em Déli. Diversos outros partidos políticos também encorajaram o governo federal a boicotar o Bajrang Dal.




Mas um líder do BJP, Venkaiah Naidu, denominou a conversão como a raiz da violência e dos distúrbios sociais, dizendo que uma lei federal para impedir conversão religiosa em todo o país seria proposta, caso o BJP retomasse o poder nas eleições gerais que deverão ocorrer no início do próximo ano.




O líder do BJP também pediu ao governo do Estado de Orissa que implementasse com rigor a lei anti-conversão existente no Estado.




O governo central, dirigido pelo VHP, provavelmente deliberará maneiras para intensificar mais a campanha contra conversões religiosas no distrito de Kandhamal, Orissa, em seus dois dias de “sessão de lavagem cerebral”, em Déli, relatou o diário The Statesman.




A Federação das Organizações Cristãs Indo-Americanas da América do Norte (FIACONA) fez uma assembléia na Praça Lafayette, em frente à Casa Branca, em Washington, D.C, no dia 25 de setembro, durante o encontro do Primeiro Ministro Singh com o Presidente dos EUA George W. Bush, para exigir um fim à violência contra os cristãos na Índia.




A Comissão dos EUA sobre Liberdade Religiosa Internacional enviou uma carta ao Presidente Bush encorajando-o a tratar de preocupações urgentes sobre liberdade religiosa na Índia, durante seu encontro com o Primeiro-Ministro Sing.




Tradução: Getúlio Cidade

Fonte: Compass Direct e Portas Abertas

Violência se espalha por mais cinco Estados, governo se manifesta




ÍNDIA (30º) - Ao mesmo tempo, a violência anti-cristã se espalhou por pelo menos mais cinco Estados da Índia durante a semana passada.


Os cristãos e as igrejas foram alvejados em Karnataka, Kerala, Madhya Pradesh, Uttar Pradesh e Jharkhand, seguindo-se à violência em Orissa que se iniciou após o assassinato de um líder do Vishwa Hindu Parishad (Conselho Hindu Mundial), Laxmanananda Saraswati. Os maoístas reivindicaram a responsabilidade pelos assassinatos desse líder hindu.


No fim da semana passada, o governo central emitiu um alerta aos dois Estados, dizendo que a falha deles em evitar a violência poderia levar à imposição da lei de “Legislação do Presidente” – o que significaria dissolver o governo de Karnataka e colocá-lo diretamente sobre a direção federal.


A violência continua em Orissa


No dia 16 de setembro, cerca de 500 amotinadores mataram um policial e incendiaram uma delegacia no distrito de Kandhamal, em Orissa, onde extremistas hindus lançaram uma enxurrada de ataques há três semanas atrás, culpando os cristãos locais de matarem Saraswati e seus discípulos.


A agência Compass recebeu relatos de que, na sexta-feira (12 de setembro), extremistas hindus incendiaram uma igreja e um albergue para missionários em Mangapanga, Tumulibandh; três igrejas em Mundabali, Badipankha; e uma igreja em Baringia, Phulbani. Estima-se que 40 casas também foram destruídas no mesmo dia pelos hindus intolerantes.


Na tarde seguinte, um grande grupo de extremistas desceu a Kurtamgarh, incendiando diversas casas e outra igreja. Fontes disseram que os extremistas estavam alvejando o líder do vilarejo da área, um cristão cuja casa incendiaram.


De acordo com o Conselho Cristão para Toda a Índia (AICC), 14 distritos de Orissa testemunharam os ataques em Kandhamal como o epicentro da violência. O Conselho relatou que pelo menos 50 mil pessoas de 300 vilarejos foram afetados pela violência. Centenas de pessoas ainda estão escondidas em florestas. Quatro mil casas e 115 igrejas foram incendiadas ou destruídas.


Assassinato em Kandhamal


Pelo menos 20 mil pessoas encontram-se em 14 campos de refugiados estabelecidos pelo governo do Estado em Kandhamal. Sabe-se que dois idosos e duas crianças morreram em três destes campos.


O jornal The Statesman relatou que, enquanto dois homens doentes, Sua Naik, 75 anos, do vilarejo de Budrungia, e Kasipatra Naik, 66 anos, do vilarejo de Tatamaha, morreram no campo de refugiados de Raikia, duas crianças, uma do campo de Phulbani e outra do campo de G. Udayagiri, morreram durante a semana passada.


“Naik estava no campo de refugiados de G. Udayagiri por mais de 10 dias, mas tinha saído para seu vilarejo para ver a condição de sua casa e de suas aves”, relatou o The Statesman. “Sua família estava no campo de refugiados. Aparentemente, ele foi morto durante a visita a seu vilarejo.”


Ataques em Karnataka


Também foram relatados ataques em mais de dez regiões no Estado de Karnataka, ao sul, onde os extremistas hindus aumentaram a opressão após o ministro da Educação do Estado ter determinado que mais de 2 mil escolas permanecessem fechadas, em de agosto, para protestarem contra a violência cometida contra os cristãos em Orissa.


Os ataques foram sob o pretexto de que os cristãos estavam participando de conversões “forçadas” de hindus ao cristianismo.


De acordo com o Serviço de Notícias Indo-Asiático (IANS), a polícia prendeu cerca de 100 pessoas, quase todas cristãs, por organizarem alegados protestos violentos.


Violência em outros Estados


Em Uttar Pradesh, ao norte, no domingo (14 de setembro), extremistas do Bajrang Dal atacaram dois pastores no distrito de Kanpur, acusando-os de agredir os seus apoiadores, relatou o IANS.


Extremistas hindus em Madhya Pradesh incendiaram a igreja de Masihi Mandir, de 80 anos, na área de Chhawni, cidade de Indore, às 22h30 no sábado (13 de setembro), relatou a agência EFI.


No Estado de Kerala, ao sul, no domingo à noite (14 de setembro), extremistas hindus atacaram a Escola do Convento Jaya Mata, um jardim de infância cristão, relatou o Times of India.


Os extremistas hindus lançaram o ataque para protestar contra as conversões.


Em Jharkhand, ao oeste, no domingo (14 de setembro), aldeões hindus atacaram cristãos de uma congregação da Igreja dos Crentes e os pressionaram a se “reconverterem” ao hinduísmo, no vilarejo de Talatad (sob a responsabilidade da delegacia de Patratu), distrito de Hazaribagh, relatou a Christian Legal Association.



Tradução: Getúlio Cidade
Fonte: Compass Direct e Portas Abertas




Índia - Mais igrejas são atacadas, Ministro se pronuncia.

Notícias
ÍNDIA (30º) - Nesta semana, extremistas atacaram três igrejas no Estado de Karnataka, ao sul do país, onde a violência atingiu a níveis mais altos depois do começo das tensões em Orissa.
Duas igrejas foram vandalizadas no domingo, 21 de setembro, na capital do Estado (Bangalore). Outra foi atacada no distrito de Kodagu, a 300 quilômetros de distância.
Em Bangalore, as igrejas afetadas foram a Igreja de São Tiago e a Igreja Santo Nome de Jesus.
A polícia disse que sete pessoas foram detidas; um vigia foi demitido por negligenciar a proteção das igrejas.
Em Kodagu, os membros da Igreja dos Irmãos encontraram pedaços de vidro da fachada da igreja na manhã do domingo. O ato se deu a despeito dos dois vigias que guardavam a igreja.
Na noite de 19 de setembro, a polícia de Karnataka prendeu a autoridade do Bajrang Dal no Estado, Mahendra Kumar. O Bajrang Dal é a ala jovem do partido hindu Bharatiya Janata (BJP). Mahendra foi acusado de ter ligações com os ataques a diversas igrejas em todo o Estado de Karnataka.
Extremistas do Bajrang Dal depredaram inúmeras igrejas e instituições cristãs no começo de setembro.
O ministro-chefe de Karnataka, B.S. Yeddyurappa, assegurou a comunidade cristã de que a segurança sobre igrejas e instituições cristãs havia sido duplicada. Ele também alegou que os ataques fazem parte de uma conspiração para incriminar o BJP.
Na segunda-feira, dia 22 de setembro, Yeddyurappa disse que a polícia havia prendido três pessoas, inclusive um líder do Partido do Congresso (partido que governa a Índia), todas ligadas a um violento incidente que se deu no distrito de Shimoga.
O ministro havia colocado a culpa dos ataques em um suposto livreto produzido por uma organização cristã.
O conteúdo do livreto teria ferido os sentimentos dos hindus. No entanto, uma equipe de investigação da Comissão Nacional das Minorias acusou o governo do BJP de “estar em comum acordo com os grupos extremistas hindus. Ele falhou em não investigar os ataques contra os cristãos e as igrejas”, relatou o Hindustan Times.
A Comissão irá apresentar esse relatório ao primeiro-ministro, Manmohan Singh.
Tradução: Daila Fanny
::Fontes::

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