Pregue, e se for preciso, use palavras. (Agostinho)

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Vim para Adorar-te...



Há oito anos, creio que algo mudou, creio que não foram momentos à toa, ou metas emocionais, ou até utópicas, como alguns colocaram, mas creio piamente num Deus que fala ao coração de seus filhos, e mostra claramente o que Ele deseja. Sei que a visão de Reino, para muitos interfere na opção de viver as facilidades e comodidades de quatro paredes, sei que também isso incomoda alguns, e em outros desperta a vontade de servir ao Senhor apenas, sem bandeiras denominacionais, ou pessoais.
Oito anos..., em meu ser sinto a necessidade do recomeço, da volta as primeiras coisas, a volta a essência que é o Senhor, restaurar o foco, antes por impulsos maiores, colocados e estabelecidos em mão de obra humana, e falha... hora de voltar ao Senhor, e fazer Dele o alicerce, o fundamento real, como diz a música, "é meu somente meu todo trabalho, e o Teu trabalho é descansar em mim", realmente é hora de aquietar o coração e ouvir através de cada batida, o direcionamento, onde devemos cavar para que haja jorre águas.
Oito anos... quero através do clipe acima, apenas me ajoelhar, e me calar, deixar que o sangue do Cordeiro que nos limpa do pecado, sare as feridas, arranque as raízes de amargura, faça de novo do meu coração um terreno fértil, como já tenho percebido a transformação ser feita... nesta comemoração venho, e quero apenas me aquietar e adorar ao Senhor...
Agora vou pro meu silêncio... como o rosto o pó... o coração alegre... e esperançoso no Senhor...
Agora... venho somente adorá-lo!...

Com o coração grato, e aprendendo a me deleitar no Senhor...
Eduardo


quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Um momento para recordar...




Nesse momento de relembrar, gostaria de compartilhar com vocês alguns trechos de um diário de viagem, quando estive trabalhando na seara com irmãos valiosos e em dias tremendo, os quais Deus compartilhou muito comigo sobre quem Ele é, me revelando minha situação, meus medos, angústias, inseguranças, reconstruindo meu íntimo:

" Sacia-nos de manhã com o Teu amor constante, para que regozijemos, e nos alegremos todos os dias. Alegra-os pelos dias que nos afligiste, e pelos anos em que vimos o mal. Apareça a Tua obra aos Teus servos, e a Tua glória sobre seus filhos. Seja sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus, confirma sobre nós a obra das nossas mãos, sim confirma a obra de nossas mãos."
Salmo 90.14-17


Salmo 90 - Reflexão Pr. Tinoco: - Tempo é a oportunidade que Deus nos dá para sermos referência no nosso tempo de vida; e a vida só tem real valor quando marcamos nosso tempo e não passamos por ele simplesmente. Deus nos convoca a marcar o tempo da eternidade.

"11/01 - Noite: Chegamos aos Campinhos, estou com lágrimas nos olhos por pisar nesse chão tão querido, rever aqueles olhinhos das crianças, hoje adolescentes "espichados", rs...
Que culto maravilhoso, o Senhor nos presenteou com uma noite maravilhosa, e Sua glória paiarava sobre aquele local; ao ministrarmos a musica "Nos braços do Pai" (Eu, Fabi e os meninos), duas das antes criançasse decidiram por estarem eternamente com o Senhor, Rosilene e Jilcilene, meu coração está transbordante (afinal, pude ser instrumento no início desta obra em 2005, discipulando os pequeninos, e pude presenciar a colheita). Louvamos, mas um momento de grande emoção foi quando Vitória e Stephanie louvaram com a música " O amor do nosso Deus" (grande, tão grande, alto, tão alto...). Aleluia!
No fim o Senhor manifestou Sua glória de forma magnífica, todas as luzes locais foram apagadas e passamos a adorá-lo contempando os céus como nunca havíamos visto, a natureza proclamando a glória do Seu Criador. Nos embriagamos com o Santo Espírito do Senhor, que glória! Fui totalmente restaurado (na noite anterior fui acometido de um mal que não me permitiu dormir), até os irmãos notavam isso em mim.
O Senhor me traz ao recomeço, agora o vaso vai para o forno (rs...), Senhor vem com Tua glória!"

Aos poucos espero compartilhar mais desses momentos com vocês. Fiquem na paz.
Em Cristo
Eduardo

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Salmo 18


1 Eu te amo, ó SENHOR, força minha.
2 O SENHOR é a minha rocha, a minha cidadela, o meu libertador; o meu Deus, o meu rochedo em que me refugio; o meu escudo, a força da minha salvação, o meu baluarte.
3 Invoco o SENHOR, digno de ser louvado, e serei salvo dos meus inimigos.
4 Laços de morte me cercaram, torrentes de impiedade me impuseram terror.
5 Cadeias infernais me cingiram, e tramas de morte me surpreenderam.
6 Na minha angústia, invoquei o SENHOR, gritei por socorro ao meu Deus. Ele do seu templo ouviu a minha voz, e o meu clamor lhe penetrou os ouvidos.
7 Então, a terra se abalou e tremeu, vacilaram também os fundamentos dos montes e se estremeceram, porque ele se indignou.
8 Das suas narinas subiu fumaça, e fogo devorador, da sua boca; dele saíram brasas ardentes.
9 Baixou ele os céus, e desceu, e teve sob os pés densa escuridão.
10 Cavalgava um querubim e voou; sim, levado velozmente nas asas do vento.
11 Das trevas fez um manto em que se ocultou; escuridade de águas e espessas nuvens dos céus eram o seu pavilhão.
12 Do resplendor que diante dele havia, as densas nuvens se desfizeram em granizo e brasas chamejantes.
13 Trovejou, então, o SENHOR, nos céus; o Altíssimo levantou a voz, e houve granizo e brasas de fogo.
14 Despediu as suas setas e espalhou os meus inimigos, multiplicou os seus raios e os desbaratou.
15 Então, se viu o leito das águas, e se descobriram os fundamentos do mundo, pela tua repreensão, SENHOR, pelo iroso resfolgar das tuas narinas.
16 Do alto me estendeu ele a mão e me tomou; tirou-me das muitas águas.
17 Livrou-me de forte inimigo e dos que me aborreciam, pois eram mais poderosos do que eu.
18 Assaltaram-me no dia da minha calamidade, mas o SENHOR me serviu de amparo.
19 Trouxe-me para um lugar espaçoso; livrou-me, porque ele se agradou de mim.
20 Retribuiu-me o SENHOR, segundo a minha justiça, recompensou-me conforme a pureza das minhas mãos.
21 Pois tenho guardado os caminhos do SENHOR e não me apartei perversamente do meu Deus.
22 Porque todos os seus juízos me estão presentes, e não afastei de mim os seus preceitos.
23 Também fui íntegro para com ele e me guardei da iniqüidade.
24 Daí retribuir-me o SENHOR, segundo a minha justiça, conforme a pureza das minhas mãos, na sua presença.
25 Para com o benigno, benigno te mostras; com o íntegro, também íntegro.
26 Com o puro, puro te mostras; com o perverso, inflexível.
27 Porque tu salvas o povo humilde, mas os olhos altivos, tu os abates.
28 Porque fazes resplandecer a minha lâmpada; o SENHOR, meu Deus, derrama luz nas minhas trevas.
29 Pois contigo desbarato exércitos, com o meu Deus salto muralhas.
30 O caminho de Deus é perfeito; a palavra do SENHOR é provada; ele é escudo para todos os que nele se refugiam.
31 Pois quem é Deus, senão o SENHOR? E quem é rochedo, senão o nosso Deus?
32 O Deus que me revestiu de força e aperfeiçoou o meu caminho,
33 ele deu a meus pés a ligeireza das corças e me firmou nas minhas alturas.
34 Ele adestrou as minhas mãos para o combate, de sorte que os meus braços vergaram um arco de bronze.
35 Também me deste o escudo da tua salvação, a tua direita me susteve, e a tua clemência me engrandeceu.
36 Alargaste sob meus passos o caminho, e os meus pés não vacilaram.
37 Persegui os meus inimigos, e os alcancei, e só voltei depois de haver dado cabo deles.
38 Esmaguei-os a tal ponto, que não puderam levantar-se; caíram sob meus pés.
39 Pois de força me cingiste para o combate e me submeteste os que se levantaram contra mim.
40 Também puseste em fuga os meus inimigos, e os que me odiaram, eu os exterminei.
41 Gritaram por socorro, mas ninguém lhes acudiu; clamaram ao SENHOR, mas ele não respondeu.
42 Então, os reduzi a pó ao léu do vento, lancei-os fora como a lama das ruas.
43 Das contendas do povo me livraste e me fizeste cabeça das nações; povo que não conheci me serviu.
44 Bastou-lhe ouvir-me a voz, logo me obedeceu; os estrangeiros se me mostram submissos.
45 Sumiram-se os estrangeiros e das suas fortificações saíram, espavoridos.
46 Vive o SENHOR, e bendita seja a minha rocha! Exaltado seja o Deus da minha salvação,
47 o Deus que por mim tomou vingança e me submeteu povos;
48 o Deus que me livrou dos meus inimigos; sim, tu que me exaltaste acima dos meus adversários e me livraste do homem violento.
49 Glorificar-te-ei, pois, entre os gentios, ó SENHOR, e cantarei louvores ao teu nome.
50 É ele quem dá grandes vitórias ao seu rei e usa de benignidade para com o seu ungido, com Davi e sua posteridade, para sempre.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Video recomendado!!!

Oi Pessoal, faz um tempinho que não posto nada por aqui, a não ser textos que tem edificado bastante toda a equipe, mas neste em especial, quero compartilhar um videozinho que nosso querido amigo Binho usou para ilustrar sua mensagem para os adolescentes de nossa igreja, e como esse vídeo tem mexido conosco, espero que gostem!

Ps.: A Pri está melhor e recomendando muito este vídeo!

Sobre o perdão

Lendo um livro hoje achei um insight bem interessante.
"Todo homem que perdoa paga um preço enorme - o preço do mal que ele perdoou". (Aluízio A. Silva).

O autor usa o seguinte exemplo para justificar a fala. "Se eu quebro um vaso precioso e você me perdoa, você sai perdendo e eu saio livre. Suponha que eu estrague a sua reputação. Para me perdoar você deve aceitar as consequências do meu pecado e deixar que eu fique livre".

O meu liberar de perdão independe do arrependimento do outro. Porque essa é uma postura minha. E escolher não guardar ressentimentos, mesmo que eu tenha todas as justificativas do mundo, é a verdadeira prova de liberdade.

Por Iana Coimbra - http://i-relevante.blogspot.com/2009/07/sobre-o-perdao.html

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Era uma igreja muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada...




Essa noite, eu tive um sonho de sonhador, sonhei com uma igreja esquisita. Ela não tinha muros, piso, púlpito, bancos ou aparelhagem de som. A igreja era só as pessoas. E as pessoas não tinham títulos ou cargos, ninguém era chamado de líder, pois a igreja tinha só um líder, o Messias. Ninguém era chamado de mestre, pois todos eram membros da mesma família e tinham só um Mestre. Tampouco alguém era chamado de pastor, apóstolo, bispo, diácono ou Irmão. Todos eram conhecidos pelos nomes, Maria, Pedro, Afonso, Julia, Ricardo...

Todos os que criam pensavam e sentiam do mesmo modo. Não que não houvesse ênfases diferentes, pois Tiago dizia: “Vocês são salvos por meio da fé. Isso não vem das obras, para que ninguém se glorie”, enquanto Paulo dizia: “A pessoa é aceita por Deus por meio das suas obras e não somente pela fé”. Mas, mesmo assim, havia amor, entendimento e compreensão entre as pessoas e suas muitas ênfases.

Não havia teólogos nem cursos bíblicos, nem era necessário que ninguém ensinasse, pois o Espírito ensinava a todos e cada um compartilhava o que aprendia com o restante. E foi dessa forma que o Agenor, advogado, aprendeu mais sobre amor e perdão com Dinorá, faxineira.

Não havia gente rica em meio a igreja, pois ninguém possuía nada. Todos repartiam uns com os outros as coisas que estavam em seu poder de acordo com os recursos e necessidades de cada um. Assim, César que era empresário, não gastava consigo e com sua família mais do que Coutinho, ajudante de pedreiro. Assim todos viviam, trabalhavam e cresciam, estando constantemente ligados pelo vínculo do amor, que era o maior valor que tinham entre eles.

Quando eu perguntei sobre o horário de culto, Marcelo não soube me responder e disse que o culto não começava nem acabava. Deus era constantemente cultuado nas vidas de cada membro da igreja. Mas ele me disse que a igreja normalmente se reunia esporadicamente, pelo menos uma vez por semana em que a maioria podia estar presente. Normalmente era um churrasco feito no sítio do Horácio e da Paula, mas no sábado em que eu participei, foi uma macarronada com frango na casa da Filomena. As pessoas iam chegando e todos comiam e bebiam o suficiente.

Depois de todos satisfeitos, Paulo, bem desafinado, começou a cantar uma canção. Era um samba que falava de sua alegria de estar vivo e de sua gratidão a Deus. Maurício acompanhou no cavaquinho e todos cantaram juntos. Afonso quis orar agradecendo a Deus e orou. Patrícia e Bela compartilharam suas interpretações sobre um trecho do evangelho que estavam lendo juntas. Depois foi a vez de Sueli puxar uma canção. Era um bolero triste, falando das saudades que sentia do marido que havia falecido há pouco tempo. Todos cantaram e choraram com ela. Dessa vez foi Tiago que orou. Outras canções, orações, hinos e palavras foram ditas e todas para edificação da igreja.

Quando o sol estava se pondo, Filomena trouxe um enorme pão italiano e um tonelzinho com um vinho que a família dela produzia. O ápice da reunião havia chegado, pela primeira vez o silêncio tomou conta do lugar. Todos partiram o pão, encheram os copos de vinho e os olhos de lágrimas. Alguns abraçados, outros encurvados, todos beberam e comeram em memória de Cristo.

Acordei com um padre da Inquisição batendo à minha porta. Junto dele estavam pastores, bispos, policiais, presidentes, ditadores, homens ricos e um mandado de busca. Disseram que houvera uma denúncia e que havia indícios de que eu era parte de um complô anarquista para acabar com a religião. Acusaram-me de freqüentar uma igreja sem líderes, doutrina ou hierarquia; me ameaçaram e falaram: “Ninguém vai nos derrubar!”. Expliquei: “Vocês estão enganados, não fui a lugar nenhum, não encontrei ninguém ou participei de nada... aquela é apenas a igreja dos meus sonhos”.

Por Tonho, um dos fundadores do Underground (Missão Portas Abertas - Jovens - [ 17/5/2005 às 3h35h00 PM ])
Fonte: http://www.underground.org.br/artigos/artigo.asp?ID=117, via Sobre fé e + um pouco
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