O Amor e a Contextualização Pessoal
Ainda que eu falasse a língua nacional e não tivesse amos, seria como o metal que soa ou como címbalo que retine.
Ainda que eu vestisse a roupa nacional e entendessa a cultura e todas as formas de etiqueta, e ainda que eu copiasse todos os gestos de modo que passaria por nacional, e não tivesse o amor nada seria.
E ainda que distribuísse todos os meus bens para o suatento dos pobres e gastasse toda a minha energia sem reserva e não tivesse o amor, de nada me aproveitaria.
O amor sofre longas horas de estudo lingüístico e trata bem aqueles que ridicularizam você por causa do sotaque; o amor não tem inveja daqueles que ficaram em casa; o amor não exalta a cultura de casa, não tem orgulho de sua superioridade nacional.
Não se vangloria sobre a forma que fazemos as coisas lá em casa; não busca seu próprio jeito, não facilmente provocado a falar das belezas de seu país de origem; não pensa mal desta cultura.
O amor aceita toda crítica sibre sua cultura de origem, crê todas as coisas boas sobre esta nova cultura; espera confiantemente o momento em que se sentirá em casa neste lugar; sofre todas as inconveniências.
O amor nunca falha: mas onde existe a antropologia cultural, falhará; onde existe a contextualização, levará ao sincretismo; onde existe a lingüística, mudara´.
Porque conhecemos apenas parte da cultura e ministramos apenas parte dela.
Porém, quando Cristo for reproduzido dentro desta cultura, nossas fraquezas torna-se-ão insignificantes.
Quando estava no Brasil, falava como brasileiro, compreendia como brasileiro e pensava como brasileiro; mas logo que deixei o Brasil, afastei-me das coisas brasileiras.
Agora nos adaptamos a esta cultura desajeitadamente, mas Ele viverá dentro dela intimamente: agora falo com sotaque estrangeiro, porém Ele falará ao coração.
Agora, pois, permanecem estes três: a adaptação cultural, o estudo lingüístico e o amor.
Mas o maior deles é o amor.
Anônimo
Espero que gostem e reflitam.
Em Cristo
Eduardo
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