Pregue, e se for preciso, use palavras. (Agostinho)

segunda-feira, 2 de março de 2009

Que o Cordeiro Receba...

Hoje quero compartilhar com vocês sobre um povo que é exemplo de uma vida entregue ao Senhor, vida esta, não embasada por eventos, feriados, ou simples agenda eclesiástica, os Moravianos. Um povo da região da Alemanha, cujos relatos apontam estes como os primeiros protestantes a colocar em prática a idéia de que a evangelização dos perdidos é dever de toda a igreja, e não somente de uma sociedade ou de alguns indivíduos.

Alguns pontos que quero destacar deste povo são os seguintes: os Moravianos abriram o ministério aos leigos e a ministração as mulheres (antes proibidas), antecipando Hudson Taylor (um dos principais nomes da história missionária mundial) nessa questão mais de cem anos antes; eles podiam facilmente se identificar com aqueles que sofriam; também colocavam o crescimento do Reino de Deus acima de uma expansão denominacional; a obra missionária Moraviana era regada de oração, o movimento de oração contínua (24 horas) durou por quase 100 anos, e eles não oravam por aquilo que não estavam dispostos a ser a resposta (será que isso não nos remete a nossa campanha dos 50 dias de oração?)

Mas quero destacar a história de dois jovens Moravianos, de 20 anos ouviram sobre uma ilha no Leste da Índia cujo dono era um Britânico agricultor e ateu, este tinha tomado das florestas da África mais de 2000 pessoas e feito delas seus escravos, essas pessoas iriam viver e morrer sem nunca ouvirem falar de Cristo.Esses jovens fizeram contato com o dono da ilha e perguntaram se poderiam ir para lá como missionários, a resposta do dono foi imediata: "Nenhum pregador e nenhum clérico chegaria a essa ilha para falar sobre essa coisa sem sentido". Então eles voltaram a orar e fizeram uma nova proposta: "E se fossemos a sua ilha como seus escravos para sempre?", o homem disse que aceitaria, mas não pagaria nem mesmo o transporte deles. Então os jovens usaram o valor de sua própria venda para custear sua viagem. No dia que estavam no porto se despedindo do grupo de oração e de suas famílias o choro de todos era intenso, pois sabiam que nunca mais veriam aqueles irmãos tão queridos, quando o navio tomou certa distância eles dois se abraçaram e gritaram suas ultimas palavras que foram ouvidas: "QUE O CORDEIRO QUE FOI IMOLADO RECEBA A RECOMPENSA DO SEU SOFRIMENTO".

Não quero te induzir a se dar como escravo a ninguém, afinal só pela graça do Senhor sua vida será uma recompensa, afinal não é por obras e sim pela graça (Ef. 2. 8-9), mas quero que você reflita sobre como sua vida tem sido perante o Senhor. Será que você tem se apresentado como sacrifício vivo, santo e agradável a Ele? Será que sua vida tem sido dedicada como oferta ao Senhor?

Que a paz, o amor e as doces “incomodações” do Santo Espírito de Deus te leve a uma vida dedicada ao Senhor, e que esta declare:

"QUE O CORDEIRO QUE FOI IMOLADO RECEBA A RECOMPENSA DO SEU SOFRIMENTO através de mim".

Eduardo Colares Quaiotti
Pastoral de 01/03/2009 - TIBA
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